
Duras medidas estão sendo tomadas para que a disseminação do coronavírus não ocorra no Brasil de maneira avançada. E, para isso, a população se encontra de quarentena, eventos foram adiados e estabelecimentos foram fechados. Isso levou o Banco do Brasil a tomar algumas medidas de estímulo aos produtores rurais.
João Rabelo, vice- presidente de Agronegócios, afirmou que a partir de segunda-feira (23) o banco começou a usar um sistema que permite a oferta customizada de recursos aos agricultores e disponibiliza linhas que seriam apresentadas na Tecnoshow, nos meses de março e abril.
Outra novidade que seria apresentada pelo BB na feiras, e também foi disponibilizada, é o montante colocado dentro da linha Investe Agro, destinado ao financiamento de pequenos silos e estruturas de estocagem, com taxa de 8,5% ao ano.
Inicialmente, o Banco do Brasil fará uma oferta de 1 bilhão para a linha, mas o volume pode aumentar se houver demanda. Nesta segunda o banco também liberou recursos para financiar a compra do sistema de irrigação e de energia. Rabelo diz que “A ideia é financiar pequenas estruturas de células fotovoltaicas, que trarão redução do uso de energia nos aviários, por exemplo. A conta de luz pode cair de R$ 800 para R$ 150.”
O vice-presidente também foi questionado se o avanço do vírus pode acabar comprometendo a demanda das linhas de financiamento. Ele afirmou que, no momento, não trabalha com a queda na procura. “Nossa grande preocupação é sobre a possibilidade de fechamento de fronteiras dos Estados. Se isso acontecesse seria ruim, porque no Brasil se produz em um Estado e se exporta em outro, se beneficia em outro”, disse. À parte este fator, ele lembra que a safra 2019/20 “caminha muito bem”, com exceção do Rio Grande do Sul, que registrou quebra. “Continuamos com expectativa de safra recorde.”
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