
Morreu nesta segunda-feira (30) o sambista Riachão, ícone da música baiana. O cantor, que tinha por nome de batismo Clementino Rodrigues, faleceu de causas naturais, em casa.
Compositor do hit “Cada macaco no seu galho”, Riachão rechaçou a ideia de que o samba nasceu no Rio de Janeiro e reivindicava à Bahia a origem do ritmo mais popular do país.
“É uma perda lamentável. Fica a memória, a alegria do nosso sambista, do meu avô. Foram 98 anos de muita alegria, muita música. Vai deixar saudade. Grande perda para a nossa música”, disse Milton Gonçalves Souza Júnior, neto de Riachão, de acordo com o G1.
O velório e sepultamento do artista aconteceram no cemitério Campo Santo, no bairro da Federação. O número de pessoas que puderam render uma última homenagem a Riachão foi limitado em razão das restrições por conta da pandemia de Covid-19.
A música baiana está de luto, mas o legado de Riachão segue vivo em cada samba de roda feito por aqui, fazendo jus ao que diz sua composição mais famosa: “o meu galho é na Bahia”.
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